ASSIM FALOU BENEDITO
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- Vai à merda! E vê se
para de chiar!
Foram as palavras exatas
dela, antes de sumir no meio da multidão, me deixando ali plantada. Coisa que
diga-se de passagem, nunca tinha me acontecido.
Que mulher era aquela?
Verdadeiro furacão. Grossa, insuportável, metida à besta, mas
indiscutivelmente... Um tesão. Tinha me deixado literalmente... Na mão.
Olhei em volta. Com raiva
pelo incidente só ter conseguido fazer com que o resto das pessoas naquela
boate se tornasse ainda menos interessantes... Puta que o pariu!
Resolvi voltar para o
hotel e esquecer aquilo. Por sorte, quando cheguei na porta da boate ainda
encontrei o Murilo. Que me fez pagar caro pela carona, depois que contei
revoltada, o que tinha acontecido:
- Levou um fora da loira?
Inacreditável isso!
Ria sem parar, enquanto
eu falava todos os palavrões possíveis.
No dia seguinte, meu
humor não melhorou em nada. Também, isso de ir numa boate, ficar com alguém e
não ir até o fim não era comigo. Ridículo!
Pra dizer a verdade,
comigo não tinha essa das mulheres se fazerem de difíceis. Meu poder de
convencimento - de convencer e de ser muito convencida - era indestrutível. Se
a loira metidinha não sabia o que era bom, azar o dela.
Mas... Passei a tarde
inteira pensando na gaúcha linda e pedante, com os olhos mais deslumbrantes que
eu já tinha visto. Ela não me saía da cabeça. E o mais estranho era que quanto
mais pensava, mais me arrependia... Merda! Não tinha sequer o telefone dela...
O nome eu lembrava... Estranho... Diferente... Envolvente... Desmanchava na
boca da gente... Farah...
É, combinava com ela
realmente. A mesma impressão de singularidade absoluta que aquela mulher
emanava.
“Chega, Ana Clara!”
Pensei depois de perder a
deixa de mais uma troca de luz durante o espetáculo. Ricardo me olhava
assustado, sem entender nada. Ele nunca tinha visto aquilo acontecer. Minha
desconcentração atrapalhava. Uma boa trepada. Definitivamente, era o que eu
precisava para resolver e... Esquecer?
Esquecer. Eu achava que
era fácil. Normal eu estar com uma coisa na mão e de repente... Minha mão ficar
misteriosamente vazia. Tão comum que já não me incomodava mais. Por isso eu
sempre trabalhava com uma cartucheira de lona – um cinto com dois bolsos de
tamanho razoável - presa na cintura. Ficar com qualquer coisa na mão era um
perigo... Sumia...
Retomando meu raciocínio:
para alguém tão esquecida, era incrível o que aquela loira tinha feito comigo.
Parecia... Feitiço? Será que macumba gaúcha existe?
- Ana, você taí?
Olhei para o Murilo:
- Murilo?
- O quê?
- Antes que eu me
esqueça: vai se fuder, bicha!
Ele riu, antes de
responder:
- Pelo visto, quem tá
precisando é você.
O táxi parou. Puxei a
carteira para pagar a minha parte. Saí do carro voltando àquela sensação de
frio absurda e irritante.
“Só mais uma semana, Ana Clara.
Só mais uma semana pra voltar ao calor maravilhoso do Rio!”
O pensamento me rendeu um
sorriso. Pelo menos na minha cidade eu não ia ouvir frescurinhas a respeito da
minha forma direta de falar e... Caralho... Já estava pensando da
gaúcha-feiticeira novamente... Felizmente, nada que uma boa noite de sexo não
resolvesse.
Fumaça, penumbra, um
calor incrível... Corpos suados se movendo de forma ensandecida... Quem quer ir
para o céu quando o inferno era tão mais divertido? Aquela boate era perfeita.
Pra quem como eu, queria arder de todas as formas, jeitos e maneiras...
Com uma latinha de
cerveja numa das mãos, segurei o cigarro na boca enquanto tragava, para com a
outra mão jogar o cabelo para trás. Os olhos esquadrinhando o perímetro como um
periscópio de submarino em combate. Era uma guerra. Eu só precisava do alvo.
Já tinha encontrado três
ou quatro opções quando Murilo chamou a minha atenção:
- Não olhe agora, mas...
A loira de ontem acabou de chegar...
Engraçado... A informação
fez meu coração mudar para um ritmo quase descompassado.
- Onde?
- Perto do balcão.
Virei para o lugar
apontado sem disfarçar. Mais forte que eu a minha vontade... De voltar a
vislumbrar o azul profundo daquele olhar.
E realmente, ela estava
lá. Parada, me olhando, através do vidro que nos separava. Linda e fatal.
Depois que a encontraram, meus olhos já não conseguiam mais se livrar.
Ela sorriu. Rindo de mim,
ou pra mim, isso não importava. Era a deixa perfeita por que... Já que estava
novamente ao alcance das minhas mãos, dessa vez não a deixaria escapar. Não ia
embora daquela cidade sem provar tudo que a loira prometia só com o olhar.
Muito menos sem fazer meu desejo dela se esgotar.
Voltei a entrar na parte
fechada da boate. Caminhei até a loira devagar. Ela ficou parada, sem nenhuma
passividade na espera. O olhar azul um campo magnético intenso, centro de todo
o movimento. Parei na frente dela, os corpos quase colados me deixando perceber
um palpitar muito parecido com o meu.
***
Entrei na boate com
Edgar, contrariado, pois ele não queria estar ali... Mas a minha falta de
argumento em convencê-lo foram suficientes para ele perceber o quanto eu queria
ir.
- Depois daquele encontro
com a “Carioca metida”, tu me disse que não ia mais lá.
- Metida é pouco...
- Tá, diz, tô ouvindo...
- Insuportável! Aquele “shshshsh”
no meu ouvido! Aqueles “rrrrrrs”! Aquela
pose de... “Como quem eu quero, sou do Rio...” E ainda acabar as frases me
chamando de “gata”... É o fim!
- Então... Mais um motivo
pra evitar... Coincidências, não acha? - Ele falou em tom de deboche.
- Edgar... Vou te dar
mais uma chance de se redimir por ter me apresentado aquela... Aquela...
Ele riu e não me deixou
completar, sabia que eu não diria o adjetivo que pensei.
- Farah, hoje à noite eu
combinei jogar canastra na casa da Rita e o Moa será meu parceiro, se eu não
for ele vai me matar.
- Edgar, jogar canastra?
Me poupe!
- Me diz um motivo para
ir lá hoje!
- Posso dizer vários... Mas
vou te dizer um. O Benedito me convenceu.
- Ah! Claro, entendo... Posso
perguntar por quê?
- Por que ele não
piscou...
- Quê?
- Estava em dúvida e
perguntei a ele... Tu sabe como eu e ele nos comunicamos.
- E...?
- Disse a ele, se for
para eu ficar em casa hoje, tu deve piscar duas vezes...
- E...
- Ele não piscou...
Silêncio do outro lado da
linha...
Até que ele falou, com
resignação:
- Que horas passo na sua
casa?
Quando meus olhos a
localizaram na parte aberta, do lado de fora, entendi o que meu subconsciente
fez o dia todo. Aquela ignorância que me persegue mostrava-me o caminho para
mais uma descoberta. Só não sabia se, nesse caso, a ignorância não seria
melhor. Ainda não tinha esta resposta... Mas quando a vi, não pensei mais.
Precisava descobrir. Meu sorriso foi um chamado. Percebi sua intenção e meu
olhar acompanhou desde o momento em que, lentamente, apagou o cigarro... Largou
a latinha de cerveja e caminhou em minha direção. Puxei o ar para o caso de
precisar de alguma reserva extra, pois cada passo dela... Me fazia imaginar o
quanto eu queria que ela me beijasse, o quanto eu queria seus braços, novamente
me prendendo, puxando... O quanto eu queria olhar naqueles olhos que faziam
sentir-me nua e o quanto eu queria estar... Para ela.
Parou na minha frente,
sorrindo, e disse algo como:
- Coincidência...
Quase não ouvi, mas
respondi... Também sorrindo:
- É... Coincidência...
Edgar, que estava ao
lado, completou zombando:
- Muuuita...
Olhamos as duas para
ele... Tossiu e disse:
- Bem, já que... Coincidentemente...
Se encontraram, vou dar uma volta.
Meu olhar retornou em
busca daquele brilho marrom, dei um passo a frente, ouvi novamente aquele... Aquele
sotaque... Horroroso.
***
Sem nenhum pudor, com uma
voz rouca, bem cafajeste e sedutora, sussurrei baixinho no ouvido dela:
- Se o problema é o
sotaque, gaúcha... O que eu quero com você pode ser feito em silêncio...
Bola dentro, por que... Ela
estremeceu. Eu também. Quando a loira deliciosa sussurrou de volta:
- Interessante.
Nossos lábios tão
próximos que já quase se roçavam ao dizer:
- O quê?
- Uma carioca que gosta
de silêncio...
Por um instante apenas,
me deixei perder no olhar que aquele azul emitia:
- Falar pra quê? Quando
têm coisas muito melhores que a minha boca sabe fazer...
Inevitável o beijo... Me
arrepiei inteira com o toque daqueles lábios, daquela língua... Mergulhei na
respiração que me tomava tão faminta quanto a minha. Num turbilhão idêntico de
tesão e desejo.
Sem nem questionar o que
aquela gaúcha tinha que me deixava daquele jeito... Só conseguia suspirar...
Gemer contra os lábios que correspondiam completamente... Passear minhas mãos
pelo corpo dela, deixando claro que queria mais, muito mais do que simples
beijos...
A loira me apertou com
força. Não ofereceu resistência. Pelo contrário, também passou as mãos em mim
mostrando que queria o mesmo. De uma forma absolutamente perfeita.
Nada me faria deixar
aquela mulher naquele momento. Estava absolutamente seduzida. Ou seria melhor
dizer: abduzida?
Ah, ela podia implicar
com meu sotaque, ser agressiva, metida a besta, arrogante, que seja... Aquele
jeitinho pedante definitivamente fazia parte dos encantos dela - que pelos
beijos não pareciam ser inexperientes, muito menos poucos... Só queria deitar
aquele arzinho de superioridade delicioso na cama... Mostrar quem realmente
mandava e... Uhm... Satisfazer todas as vontades que ela me fazia sentir...
Fui puxada com tanta
força que nem tive tempo de pensar direito. Cássia já gritava, completamente
bêbada:
- Não acredito que você
tá fazendo isso comigo! Se agarrando com essa loira vagabunda, Ana! Eu não
admito, tá ouvindo?
A loira me olhou com
aquela expressão dela absolutamente irritada, indignada... Mas eu não tinha
culpa, só muito azar mesmo...
Cássia prosseguiu,
gesticulando em direção à gaúcha de um jeito totalmente descontrolado:
- Ela é minha, tá
entendendo?
“Putaqueopariucaralhofoda-se!
Eu mereço!”
Foi só o que consegui
pensar, enquanto segurava Cássia, impedindo que ela voasse em cima da loira,
que continuava impassível. Falei baixinho no ouvido dela, num tom de voz que
deixava evidente o tamanho da minha raiva:
- Cássia, para com isso
agora! Ou eu juro que nunca mais nem falo com você!
E então, foi muito pior,
porque Cássia começou a chorar escandalosamente. Fazendo com quem ainda não
estava prestando atenção passasse a nos olhar.
Claro que a situação era
horrível. Pra falar a verdade: pior impossível. Ou não?
- Bah!
Depois dessa única e
indecifrável palavra, a loira se virou majestosamente e... Se afastou com uma
altivez desconcertante.
Cássia se pendurou no meu
pescoço, quase me enforcando. Soluçando e dizendo:
- Me leva pro hotel,
amor? Tô passando mal...
“Desgraça pouca é bobagem.” De verdade. Cássia
se curvou e deixou os meus sapatos completamente... Vomitados.
Minha vontade de matar
foi imensa. Queria esganar, apertar o pescocinho dela... Mas Cássia chorava sem
parar e mulher chorando é uma coisa que nunca consegui suportar.
Segurei-a com certo asco -
afinal, ela estava toda vomitada - e a fiz sentar numa cadeira, dizendo:
- Vou te levar pro hotel.
Mas não vai rolar nada. Ouviu bem?
Ela concordou com a
cabeça. Sem me olhar. Completei:
- Me espera aqui.
Procurei a loira com os
olhos, sem resultado. Ela tinha desaparecido, como num passe de mágica.
Sobrenatural ela, de fato...
Impressão que apenas
aumentou quando a vi parecendo flutuar em direção à porta. Corri empurrando as
pessoas. Tarde demais... Ela já tinha saído... Tentei ir atrás, mas o segurança
me impediu:
- Não pode sair sem quitar a comanda.
Como um aterrorizante
conto de fadas que ao badalar da meia-noite se desfaz... Mas minha Cinderela
tinha deixado algo: o amigo, que não era tão rápido.
Antes que o baixinho
também atravessasse a porta o puxei pela manga do casaco com uma força e
determinação inacreditáveis - era a única coisa que me separava de nunca mais
encontrá-la:
- Ei, espera! Cara!
Ele me olhou,
absolutamente espantado. O segurança voltou a fechar a porta. Ainda pude ver um
breve cintilar azul de desprezo pela fresta... E depois... Bem, só me restou
implorar:
- Me dá o telefone dela.
Ele coçou a cabeça,
hesitou:
- Não sei não... A troco?
“Troco?”. Eu estava comprando alguma coisa, por um
acaso? Minha tecla SAP já estava ligada. Entendi o bastante para retrucar:
- Preciso, no mínimo, me
desculpar.
Não sei se por meu
desespero ser evidente, se por minha simpatia estar em alta, ou algo mais...
Ele me deu o telefone dela. Pra ser mais exata: o número do celular.
Anotei num guardanapo, e
guardei com cuidado na carteira, junto com o nome que me incendiava: Farah...
Depois de colocar Cássia
na cama, e com muito esforço me livrar dos apelos, súplicas e tentativas de
sedução ineficazes - a mulher parecia um polvo, cheia de tentáculos que
grudavam - voltei para o meu próprio quarto.
Vazio àquela hora, por
que... Ainda era meia noite, os meninos estavam na farra.
Deitei na cama depois de
me livrar dos sapatos. Com o número dela numa mão, e o celular na outra.
Disquei, estranhando minha ansiedade. Coisa que há muito tempo não sentia,
sequer me lembrava.
Disse para mim mesma: “Calma,
Ana Clara. Dessa vez vai”. E a voz da loira cantou do outro lado:
- Alô?
Será que ela sabia que
era eu? Provável. O prefixo não deixava dúvidas. A não ser que ela não gostasse
de cariocas por uma experiência anterior, algum tipo de trauma. Quem sabe?
- Oi, gaúcha.
Alguns segundos de
silêncio depois, a resposta:
- Quem fala?
Como ela podia ser tão
seca falando, quando... Beijava de um jeito que fazia com que fosse impossível
não se querer mais? Mesmo assim, eu não ia deixar barato:
- Você sabe.
Nem ela:
- Vou desligar.
Uau! Que mulher era
aquela?
Ela me instigava. Para
não dizer outra coisa...
- Conhece tantas cariocas
assim, ou tem algum tipo de amnésia?
A loira foi sarcástica:
- Infelizmente não. Mas
adoraria ter amnésia seletiva.
E eu, provocante ao
extremo:
- Tá insinuando que
gostaria de me esquecer?
Depois de uma gargalhada
debochada, como sempre, ela tinha a resposta perfeita:
- Para se esquecer alguma
coisa, é preciso que ela mereça ser lembrada.
Aproveitei a deixa, absolutamente
deliciada:
- Taí uma coisa que eu
posso resolver. - E como ela não disse nada, rapidamente completei: - Vamos nos
encontrar amanhã? Tô livre até às sete. E depois das nove e meia.
A sorte estava lançada.
Agora só dependia do que a gaúcha ia responder...
***
Não acreditei na proposta
que a carioca convencida fazia, pensei que no mínimo ela ia pedir desculpas ou
algo do gênero, mas já tinha visto que humildade não lhe era peculiar. Mas queria
ver até onde ela iria com essa auto confiança toda, pagaria pra ver.
- Onde?
- Sei lá! Você que mora
aqui. Você decide. Me surpreenda.
Pensei por alguns
momentos e pensei em dizer... “No motel”, mas claro que não disse. Logo me veio
à mente um local que seria perfeito e que me deixaria segura e ela indignada.
Sorri da idéia que me ocorreu.
“Vou surpreendê-la sim, “gata”.”
- Bem... Tem um lugar bem
legal no Menino Deus, acho que podíamos nos encontrar lá.
- Que isso? Igreja?
- Bah!
Só consegui dizer isso,
diante da conclusão que ela conseguiu fazer. Meu bah, naquele momento
significava: “Não! Sua ignorante!”, mas ela entendeu que a piadinha tinha sido
mal interpretada pelo silêncio que seguiu, ouvi o riso do outro lado da
linha... Tentou consertar:
- Onde você quiser, me
diz onde é, que estarei lá.
- Não. Te pego. Afinal,
pode te perder.
- Adorei essa parte.
Percebi que ela
continuava em vantagem, mas não quis cair na rede que ela lançou. Me fiz de
desentendida:
- Nove meia, na porta do
teatro.
- Estarei lá.
- Boa noite.
- Um beijo.
Silêncio...
Ela não desligou, nem eu.
Afastei o celular do ouvido e olhei, alguns segundos, coloquei no ouvido e ela
ainda estava lá.
- Não vai desligar?
- Tô esperando você
dizer... “Outro”.
Sorri e respondi:
- O mesmo.
E desliguei. Dormi,
sorrindo.
***
- “O mesmo.”
Frase simples, que
poderia não dizer nada. Em qualquer outro caso. Naquele, que a gaúcha até que
não era tão dura na queda, afinal.
Coloquei o celular na
mesinha de cabeceira do meu lado. Com um sorriso muito mais do que satisfeito,
deliciada, coloquei as mãos atrás da cabeça.
Meu corpo inteiro se
arrepiou só de pensar que no dia seguinte...
Se bem que... O que
diabos era Menino Deus?
A curiosidade foi tanta,
que peguei o telefone e disquei a tecla da recepção. Uma voz polida,
absolutamente profissional – e cantada – atendeu do outro lado:
- Pois não?
Apesar de me sentir uma
idiota completa, pedi:
- Poderia, por favor, me
informar o que é Menino Deus?
A voz respondeu sem
hesitar:
- É um bairro.
Um bairro? Informação
pouco precisa e que não acrescentava nada. Agradeci, desliguei, e com um
suspiro exasperado, voltei a me deitar.
Tudo bem, o tal Menino
Deus era um bairro, nada demais. O que eu esperava? Um Motel? Com um nome
daqueles? Pouco provável.
Se a gaúcha dos olhos
mais lindos e das curvas mais incríveis que eu tinha encontrado...
Meus pensamentos ficaram
em suspensão por um momento, enquanto eu lembrava do efeito que os beijos e a
pele dela tinham me provocado e desejava mais, muito mais. Aprofundar
completamente o contato, ah...
Um novo sorriso se
estabeleceu em meus lábios. Enquanto retomei o que pensava: se a gaúcha queria
ser enigmática, sem problemas. Mas dessa vez, ela não me escapava...
CONTINUA...
postado originalmente em 03 de Setembro de 2013 às 18:00
O:ASSIM FALOU BENEDITO
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adorei,cada vez mais curiosa pra saber os próximos capítulos,adoro histórias que começam com conflitos,sempre terminam muito bem e com intensidade,bjs Di e Wind! ass aninha arwen
ResponderExcluirOi Aninha!
ResponderExcluirTd bem, linda?
Pois é... Essas duas cabeças duras... Isso vai ser difícil, né? Uma verdadeira quebra de braço! kkk
Vamos ver quem cede primeiro...
bjo muito mais que ultra mega hiper suuuuuuuuuuper imensamente giga!
Corrigindo: queda de braço!
ExcluirNão é pra nenhuma delas quebrar nada não! kkk
kkkkkkkkk to ansiosa já,adoro seus contos! bjsss enormes - ass aninha arwen
ExcluirAdoreei!! Lindo cap... Vcs são d .Bjs lindas
ResponderExcluirObrigadíssima!
Excluirbjo ultra mega super!
Você ainda me mata com essa demora :( QUE VONTADE de ler mais. Logo eu, que sempre devorei seus contos de uma vez só.
ResponderExcluirParabéns! Está maravilhoso!Minha história favorita é ''DEZ COISAS QUE EU ODEIO EM VOCÊ'' e, sei lá... Essa rivalidade toda das protagonistas me faz lembrar bastante. haha
Ah, linda...
ExcluirQue posso te dizer?
A espera faz parte, né? kkk
Que bom, sinal que vc tá gostando!
Maravilha!
Mas agora falta pouco pra postagem ser duas vezes por semana, vamos torcer, né? kkk
Obrigadíssima por acompanhar e comentar!
bjo ultra super hiper mega blaster!
Diedra Roiz e Wind Rose o romance(ASSIM FALOU BENEDITO) stá perfeito. Lindo cap.... Adoreei!!! Vcs são d . Bjs lindas
ResponderExcluirOi linda!
ExcluirTd bem?
Que bom que está gostando!
Obrigada por deixar seu comentário, é MUITO importante pra nós esse retorno, viu?
bjo imensamente mega super hiper giga!
Diedra Roiz e Wind Rose o romance (ASSIM FALOU BENEDITO) stá perfeito. Lindo cap.... Adoreei!!! O encontro d Farah e Ana Clara promete ... ms espero q Cássia não dscubra. Bjos lindas. Vcs são d mais!
ResponderExcluirOi linda!
ExcluirTd bem?
Acho que repetiu o comentário, mas... IN DUBIO PRO REO... kkk
Que bom que está gostando!
Obrigada por deixar seu comentário, é MUITO importante pra nós esse retorno, viu?
Digamos que a Cássia não vai desistir assim tão fácil, né? E vamos ver até qdo Ana Clara e Farah vão ficar de teimosia... Quem sabe no próximo capítulo?
bjo imensamente mega super hiper giga!
Sensacional...
ResponderExcluirEssa briguinha tá perfeita, do tipo ambas saem ganhando né...
Quero mais... mto mais...
Rê
Guria,
ExcluirComo foi que vc me disse uma vez?
Cariocas são teimosas, gaúchas são determinadas? kkk
Em todo o caso, nenhuma das duas é fácil, né?
Quem ganha somos nós, acho...
Melhoras pra sua mãe, manda mil bjs pra ela, viu?
bjo muito mais que imensamente especial pras duas!
Com um sorriso nos lábios foi como me deixou este capitulo. Uma perfeita delícia este "choque" entre estas duas!!!
ResponderExcluirJá estou contando as horas para ler sobre o próximo encontro das duas, que será que irá acontecer?!... Coisa boa na certa, vindo de voçês... ;)
Bjs para as duas.
Sandra
Oi Sandra!
ExcluirTd bem, linda?
Vc nos fez ganhar o dia, viu?
Nos deliciamos escrevendo essa história, esperamos que ler esteja sendo tão bom quanto!
bjo hiper ultra super mega imensamente gigantesco!
Nossa este conto está cada vez mais maravilhoso, parabéns meninas!
ResponderExcluirTomara que alcancem as cotas logo e postem mais vezes por semana, rs
Ansiosa pela continuação... beijos.
Oi Bruna!
ExcluirTd bem, linda?
Obrigadíssima, viu?
Ótimo pra nós saber o que quem lê está achando, comente sempre que puder e quiser, pleaaaaaaaaaase!
Agora falta pouco, só 9 cotas, quem sabe logo logo postaremos 3as e 5as, né?
Vamos torcer...
bjo hiper ultra mega imensamente super giga!
Ai essa Cassia viu, muito estraga prazeres, quase desgracou os prazeres que a Ana iria poder ter rs e ainda por cima vomitou nos sapatos dela... ah esse joguinho delas em, vamos ver se vai durar ate este encontro.
ResponderExcluirDiego Aparecido
Oi Diego!
ExcluirTd bem, lindo?
Ah, pois é...
Quase não, né? Estragou! kkk
Pelo menos nessa noite...
Agora é ver o que vai ser esse próximo encontro...
bjo ultra mega hiper super imenso!
Conheci vc's a pouco tempo, primeiro Wind (amei tudo) depois Diedra(amei tudo), e gostaria de saber... vc's já escreveram juntas antes? Sei que essa estória será fantástica... vc's com certeza se completam!! Parabéns!!! Paz e bem no coração sempre!!
ResponderExcluirOi Ana!
ExcluirTd bem, linda?
Ah... É uma longa história... E eu nem gosto de contar, né? kkk
Então...
ASSIM FALOU BENEDITO é a primeira história que escrevemos juntas, começamos a escrevê-la em (tá sentada? kkk)agosto de 2008, quando ainda nem nos conhecíamos direito.
Em 2009 a engavetamos.
Depois nos conhecemos, namoramos, casamos e etc...
A Wind ficou o q, uns quatro anos sem escrever?
Depois de MUITA insistência da minha parte só agora em 2013 finalmente retomamos e finalizamos Ana Clara e Farah.
Já estamos escrevendo uma segunda história juntas (se chama LUA DE MARIAS) vamos começar a postar assim que terminar o BENEDITO.
Espero que vc goste de ambas!
bjo muito mais que imensamente gigantesco!
Nossa, "falei" tanto que quase esqueci:
ExcluirObrigadíssima, viu?
Espero que continue nos dizendo o que está achando dos capítulos, é super importante pra nós ter esse retorno!
bjin!
Agora, uma BAITA curiosidade: a Farah não se mostrou ser difícil da primeira vez? No ultimo encontro ela parecia tão disposta a ceder... Ainda bem que não aconteceu nada. Ia quebrar a magia hahaha
ResponderExcluirEla foi difícil na primeira vez?
ExcluirAh, nem achei tanto... Bom, ela tentou ser... kkk
Agora vamos ver, né? Será que rola? E se rolar, será que as duas vão continuar brigando na horizontal tb? kkk
bjo super ultra imenso!
Está maravilhoso como todos os outros que eu já li, Parabéns!!!!!!!!!!! Curiosa demais rsrsrs
ResponderExcluirObrigadíssima!
ExcluirEsperamos que continue gostando, viu?
;)
bjo ultra super hiper mega giga blaster!